A quimioterapia é um conjunto de medicamentos que tem por objetivo impedir a replicação desordenada de células num organismo (humano ou animal). Não há uma especificidade destes medicamentos em interferir na multiplicação apenas de células tumorais, interferindo também na multiplicação de células normais como cabelos, mucosas, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas, dentre outras. Ao interferir nestas células normais é que a quimioterapia determina efeitos colaterais vivenciados pelos pacientes.

Os medicamentos quimioterápicos podem ser administrados tanto por via endovenosa, quanto pela via oral. Eles podem ser prescritos em combinações ou isoladamente. Há uma variação ampla na frequência que os quimioterápicos são administrados determinando uma imensa variedade de protocolos específicos para determinado tipo de câncer. Muitos pacientes perguntam a respeito da quimioterapia vermelha, quimioterapia branca, quimioterapia amarela.

O que ocorre é que no tratamento do câncer de mama, o tumor mais prevalente do sexo feminino, há dois regimes quimioterápicos diferentes e em um deles o soro com o medicamento é vermelho levando a esta diferenciação. A grande maioria dos medicamentos é incolor que será diluído em um soro e o tratamento assemelha-se a uma hidratação endovenosa.

O objetivo do tratamento quimioterápico varia desde um tratamento adjuvante curativo (após um procedimento cirúrgico ter sido realizado complementa-se o tratamento com quimioterapia para “matar” possíveis células restantes no organismo) até um tratamento paliativo (há uma lesão em um órgão distante ao tumor inicial (metástase) e a quimioterapia é administrada com o intuito de controlar este foco de células cancerígenas).        

Apesar dos riscos de efeitos colaterais decorrentes deste tratamento (perda de cabelo, náuseas, vômitos, diarreia, mucosite, dentre outros), houve um progresso muito grande no controle dos mesmos, tornando menos árdua a jornada do paciente oncológico, enfatiza Dr. Diocésio Andrade.