O câncer de pulmão é a segunda neoplasia mais prevalente em todo o mundo (superado apenas pelo câncer de mama), apresentando alta taxa de mortalidade. No Brasil representa a 3ª neoplasia mais frequente entre os homens e a 4ª entre as mulheres, com um total de pouco mais de 30000 casos novos por ano.
O principal fator de risco para o desenvolvimento deste tumor é o fumo em todas as suas formas, lembrando que os fumantes passivos também têm um risco aumentado para desenvolver um câncer de pulmão. Outros fatores de risco menos importantes são: exposição à radiação, exposição aos asbestos (isolantes térmicos), poluição e história familiar.
Dividíamos o câncer de pulmão em dois grandes grupos de acordo com as características celulares: câncer de pulmão não-pequenas células (adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma de grandes células) e câncer de pulmão de pequenas células. Porém a análise genética do câncer de pulmão é fundamental visto o grande número de mutações que influenciam na evolução desta neoplasia.
A maioria dos cânceres de pulmão são diagnosticados em uma fase mais avançada visto a ausência de programas de screening eficazes para a detecção precoce desta neoplasia. Não sendo possível a ressecção cirúrgica, o tratamento do câncer de pulmão fica a cargo do oncologista clínico e do radioterapeuta que podem realizar tratamentos independentes ou concomitantes. Atualmente a imunoterapia é uma das armas mais eficazes no tratamento deste tumor.
Com todas as mudanças descritas acima, é fundamental que o paciente faça seu tratamento e acompanhamento com uma equipe multidisciplinar especializada para definição da melhor escolha terapêutica, reforça Dr. Diocésio Andrade.