O câncer de pele não-melanoma é composto por dois tipos distintos: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. São tumores que se desenvolvem basicamente em áreas do corpo expostas ao sol, como região da face, dorso superior e braços. O principal fator de risco é a exposição solar excessiva sem fatores de proteção como chapéus, blusas de manga comprida e uso de filtros de proteção solar.
É o tumor mais frequente no Brasil, representando mais de 170000 casos novos por ano, porém devido sua baixa agressividade, não há muita discussão a respeito de sua prevenção e tratamento.
Campanhas como a do Dezembro Laranja reforçam a necessidade de evitar exposição solar em momentos inadequados e quando o fizer que seja feito uso de protetor solar e outros métodos de barreira (chapéus, camisas longas).
O tratamento consiste na ressecção das lesões com o objetivo de margens livres, não sendo necessário complementação de tratamento (quimioterapia ou radioterapia).
Nos raros casos de persistência da doença ou lesões metastáticas pode ser feito tratamento com radioterapia ou mesmo imunoterapia conforme estudos recentemente publicados, enfatiza Dr. Diocésio Andrade